O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está cercado pelo coronavírus. Além do secretário de Comunicação Fábio Wajngarten, que testou positivo para o vírus e esteve ao lado dele no final de semana, agora tem-se a notícia de que outro infectado, o ministro de Assuntos Internos da Austrália, Peter Dutton, visitou a Casa Branca, reuniu-se com a filha de Trump, Ivanka, e integrantes do governo americano.

Wajngarten, chefe da Secom brasileira, integrou a extensa comitiva que visitou os Estados Unidos nos últimos dias e foi diagnosticado com o vírus nesta quinta-feira (12). O presidente Jair Bolsonaro, líder do grupo, está isolado em Brasília, aguardando o resultado do teste. Segundo o portal O Dia, o teste teria dado positivo.

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Fotos tiradas no último dia 7 mostram Wajngarten ao lado de Trump e Bolsonaro, no resort Mar-a-Lago, na Flórida. O presidente norte-americano disse não estar preocupado com o fato de ter ficado ao lado de alguém infectado e que não fizeram nada “fora do usual”. A Casa Branca adicionou ainda que Trump não interagiu com Wajngarten, apesar de fotos indicarem que os dois interagiram, sim, em momentos distintos da noite.

Wajngarten apareceu ao lado de Trump em outros momentos no decorrer da visita brasileira aos EUA
Wajngarten apareceu ao lado de Trump em outros momentos no decorrer da visita brasileira aos EUA (Crédito:Alan Santos/PR)

A CNN apurou, no entanto, que Trump está confidenciando à pessoas próximas preocupação por ter entrado em contato com infectados pelo vírus, incluindo Wajngarten.

A reação de pelo menos quatro parlamentares do partido Republicano e do chefe de gabinete de Trump foi a de isolamento imediato, dado que eles tiveram algum tipo de contato com a comitiva brasileira.

Agora, a preocupação fica por conta do ministro australiano, que emitiu comunicado nesta sexta-feira (13) afirmando estar com o coronavírus.

Ele esteve reunido na Casa Branca dois dias antes do encontro entre Bolsonaro e Trump e foi fotografado com a filha de Trump, Ivanka, o procurador-geral William Barr e outros ministros.

Apesar da recusa inicial da Casa Branca, ao dizer que Trump não faria o teste do coronavírus após o caso de Wajngarten, ainda não houve confirmação sobre a realização do exame após o resultado de Peter Dutton.