O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, justificou nesta terça-feira (13) o cancelamento polêmico de sua visita a um cemitério militar no norte da França alegando que os serviços de segurança lhe recomendaram que não fosse de carro.

O cancelamento, no sábado, de sua visita ao cemitério militar americano de Aisne-Marne, em Bois Belleau, cerca de 80 quilômetros a nordeste de Paris, gerou críticas.

Inicialmente, funcionários da Casa Branca indicaram que a decisão obedeceu a “dificuldades causadas pelo clima”, as quais impediram o deslocamento de helicóptero.

“Quando o helicóptero não pôde voar ao primeiro cemitério na França, devido a uma visibilidade próxima de zero, sugeri ir de carro. O Serviço Secreto disse NÃO, está muito longe do aeroporto e Paris está paralisada”, tuitou Trump.

O presidente americano esteve presente na capital francesa no fim de semana para participar da comemoração do centenário do fim da Primeira Guerra Mundial. Nesse dia, sua agenda incluía apenas um jantar no Museu d’Orsay com o presidente francês, Emmanuel Macron, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, entre outros.

“Discurso no dia seguinte no cemitério americano sob uma chuva torrencial, pouco difundido: Fake news!”, tuitou Trump sobre a frustrada visita ao cemitério que abriga 2.289 túmulos de soldados mortos na Primeira Guerra Mundial.

No domingo, Trump homenageou os “corajosos americanos que deram seu último suspiro” na Grande Guerra, em uma breve cerimônia no cemitério americano de Suresnes, perto de Paris.

Este outro cemitério também é um símbolo do compromisso dos Estados Unidos com este conflito, pois abriga os túmulos de 1.541 soldados americanos caídos na Primeira Guerra.