O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, destacou nesta terça-feira (25), em seu discurso na Assembleia Geral da ONU, sua estratégia “audaciosa” em relação à Coreia do Norte.

Trump advertiu, porém, que as sanções internacionais contra Pyongyang “continuarão até a desnuclearização” da península coreana.

Há apenas um ano, nessa mesma tribuna, Trump havia atacado o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e ameaçado “destruir totalmente” a Coreia do Norte.

No caso sírio, prometeu “uma resposta”, se Damasco voltar a usar armas químicas, e denunciou o “caos” semeado por seus governantes.

“A tragédia em curso na Síria é desoladora. Nossos objetivos compartilhados devem ser a desescalada do conflito militar, junto com a solução política que honra o desejo do povo sírio”, afirmou.

“Nesse sentido, pedimos que o processo de paz liderado pelas Nações Unidas seja revigorado. Mas, tenham certeza, os Estados Unidos vão responder se armas químicas foram usadas pelo regime Assad”, insistiu.

“Saqueiam os recursos de sua nação”, completou Trump, que se referiu ao Irã, país aliado do presidente Bashar al-Assad, como uma “ditadura corrupta”.

Segundo ele, seus líderes “semeiam o caos, a morte e a destruição”.

Trump, que decidiu abandonar o acordo nuclear com Teerã, convocou a comunidade internacional “a isolar o regime iraniano”.

Disse ainda que os Estados Unidos darão ajuda financeira “apenas aos nossos amigos”.

“Vamos examinar o que está funcionando, o que não está funcionando, e se os países que recebem nossos dólares e nossa proteção também têm nossos interesses no coração”, afirmou.

“Vamos dar ajuda estrangeira apenas aos que nos respeitam e são, sinceramente, nossos amigos”, insistiu.

O presidente americano também reivindicou trocas comerciais “justas e equilibradas”, justificando suas recentes decisões no plano econômico, especialmente em relação à China.

O desequilíbrio comercial com China “não pode ser tolerado”, frisou.

Ele também pediu aos países-membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) que reduzam seus preços.

“Os Estados Unidos estão prontos para exportar nosso abundante e acessível estoque de petróleo, carvão limpo e gás natural”, anunciou.

“A Opep e os países da Opep estão, como sempre, roubando o resto do mundo, e eu não gosto disso. Ninguém deveria gostar disso”, criticou.