O governo Trump apelou nesta segunda-feira (28) de uma decisão do tribunal federal que permite que a empresa TikTok continue operando nos Estados Unidos, apesar da ação para bloquear o popular aplicativo de mídia social justificada por motivos de segurança nacional.

O Departamento de Justiça entrou com o recurso buscando impor a proibição do TikTok pelo presidente Donald Trump, que argumentou que a controladora chinesa do aplicativo pode usar o TikTok para espionagem e para espalhar desinformação.

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O pedido não incluiu argumentos para se fazer cumprir a proibição, que havia sido rejeitada no início deste mês pelo juiz distrital americano Carl Nichols e em um caso paralelo aberto na Pensilvânia.

Nichols afirmou que os advogados da TikTok demonstraram que o Departamento de Comércio provavelmente extrapolou sua autoridade ao tentar proibir o popular aplicativo de mídia social e “agiu de maneira arbitrária e caprichosa ao deixar de considerar alternativas óbvias”.

A Casa Branca alega que o TikTok representa um risco para a segurança nacional devido aos potenciais vínculos com o governo de Pequim por meio de seu proprietário chinês, a ByteDance.

A ordem de Trump afirmou que a ação era necessária para “proteger nossa segurança nacional” e alegou que os dados pessoais dos usuários do TikTok poderiam ser usados por Pequim.

A TikTok se defendeu repetidamente contra alegações de transferência de dados para o governo chinês, dizendo que armazena informações do usuário em servidores nos Estados Unidos e Cingapura.

A TikTok tem outra luta em suas mãos por causa de uma ordem executiva de 14 de agosto, de Trump, para forçar a ByteDance a vender suas operações nos Estados Unidos para um comprador americano.