As gravadoras Sony, Warner e Universal lucraram US$ 19 milhões (R$ 70 milhões) por dia – ou US$ 800 mil (R$ 3 milhões) por hora -, em serviços de streaming no ano passado, informou o site Music Business Worldwide. Juntas, as companhias somaram US$ 6,9 bilhões em aplicativos como Spotify e Deezer, um aumento de US$ 1,6 bilhão em comparação ao registrado em 2017.

Unindo todas as atividades comerciais, as três gravadoras registraram aumento nos lucros no último ano, passando de US$ 12,1 bilhões para US$ 13,1 bilhões. A Universal foi quem teve o melhor desempenho, quebrando a casa dos US$ 3 bilhões em serviços online pela primeira vez na história da indústria. Em 2016, a gravadora registrou US$ 1,6 bilhão no mesmo período de tempo.

A Sony registrou a segunda maior receita, de quase US$ 2 bilhões no ano passado, enquanto a Warner saltou de US$ 1,4 bilhão em 2017 para US$ 1,8 bilhão em 2018.

Apesar do volume bilionário, a maior parte do dinheiro fica retida com as companhias. A disparidade do lucro entre os artistas e as gravadoras já gerou protestos e reclamações de nomes de peso da indústria musical, relatou o site Mashable.

David Crosby  reclamou sobre os baixos pagamento dos serviços de streaming no Twitter no ano passado. O membro fundador da Byrds e Crosby, Stills & Nash apontou que algumas grandes gravadoras receberam participações em serviços como o Spotify em troca do pagamento baixo por fluxo, bloqueando efetivamente os artistas do lado positivo de tais transações.

Já a cantora pop Taylor Swift foi além e retirou as suas músicas dos serviços de streaming em protesto contra a baixa porcentagem recebida. O boicote só encerrou quando as plataformas fizeram concessões na forma de distribuição dos valores.