Para quem gosta de acompanhar as possíveis ameaças à Terra vindo do espaço, 2022 trará pelo menos três aproximações de asteróides. O ano vai começar com corpo celeste do tamanho de um ônibus passando próximo a Terra. Ele foi detectado pela primeira vez em 2014 e passará a cerca de 7,4 milhões de quilômetros do nosso planeta no dia 6 de janeiro.

Como a NASA considera objetos de tamanho superior a 50 metros como “potencialmente perigosos’, neste caso, o asteroide 2014 YE15 não é considerado uma ameaça grave.

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O segundo asteroide será o 2020 AP1 de aproximadamente 5 metros de diâmetro, e fará sua máxima aproximação com a Terra no próximo dia 07 de janeiro. Incialmente, esse pequeno asteroide não tinha chance de colisão com o nosso planeta, porém, de acordo com novos dados divulgados pelo Laboratório de Propulsão a Jato, da NASA, há uma grande incerteza sobre sua trajetória, o que pode colocá-lo (de acordo com a mais pessimista estimativa) em uma rota de colisão com o nosso planeta.

O asteroide viaja em velocidade lenta de menos de 6 km/s. O motivo da grande incerteza sobre a passagem mais próxima do asteroide 2020 AP1 em 07 de janeiro de 2022 é o fato dos astrônomos não terem o observado há um bom tempo. Atualmente, a previsão média é de que o asteroide 2020 AP1 passe a 1,5 milhão de km do centro da Terra, com uma incerteza de 2,5 milhões de km! Já sobre a data prevista para a máxima aproximação, 07 de janeiro de 2022, há uma incerteza de 8 dias, para mais ou para menos.

Outro que passará ‘próximo’ à Terra é o asteroide batizado de 2013 YD48, que mede entre 80 e 180 metros de diâmetro. O objeto viaja pelo espaço a uma velocidade de 14,81 km/s, estará próximo do nosso planeta no dia 12 de janeiro.

O asteroide passará a uma distância de cerca de 5,59 milhões de quilômetros da Terra, o que é considerado próximo em termos espaciais. Apesar da proximidade, os especialistas garantem que não há risco de colisão com o nosso planeta. De acordo com estudos da NASA, que monitora constantemente objetos potencialmente perigosos, nenhum deles oferece perigo aos terráqueos pelos próximos 100 anos.