Com a pandemia, e consequentemente a adesão ao trabalho remoto, centenas de lojas de Manhattan estão em risco, com as ruas desoladas de Midtown e do Financial District. As informações são do The New York Times.

Mesmo com as reduções de aluguel concedidas aos pequenos varejos durante a pandemia, lojistas ainda aguardam para que trabalhadores e turistas retornem ao local. 

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Segundo a reportagem, o destino dessas lojas, e por extensão um dos maiores centros de negócios dos Estados Unidos, dependerá em grande parte de quanto tempo os proprietários continuarão oferecendo os descontos no aluguel que mantiveram muitos varejistas em pé. Os valores de locações para varejo estão nos níveis mais baixos em uma década.

“No momento, estamos sofrendo”, disse Gili Vaturi, ouvida pelo The New York Times, que opera a Joalheria Torino na Avenida Lexington. Ela disse que suas vendas ainda estão tão fracas que não está cobrindo todos os seus custos, mesmo com um contrato de aluguel muito reduzido.

O proprietário do Empire State Building, também ouvido pelo jornal, afirmou que apenas 48,3% dos espaços de varejo do edifício estavam ocupados, um declínio acentuado em relação ao final de 2019, quando esse número era de quase 70%.

Embora a cidade abrigue algumas das maiores companhias do mundo, as pequenas empresas representavam 98% antes da pandemia e, além disso, empregavam cerca de 900.000 pessoas.