A TIM publicou nesta terça-feira, 23, uma atualização do seu plano estratégico para o triênio 2021-2023. O plano é baseado em quatro pilares. No primeiro deles, a operadora apresentou a meta de crescimento da receita de serviços em torno de 5% (ou mid single digit, conforme jargão usado pela companhia) em 2021. Esse mesmo ritmo de crescimento deve ser mantido no triênio caso a TIM siga em “carreira solo”, mas pode subir para algo perto de 9% (high single digit caso a aquisição da rede móvel da Oi seja confirmada.

Em comunicado, a TIM reafirmou seu compromisso com a evolução sustentável da receita de serviços, por meio da busca de novas linhas de serviços. Em 2020, este indicador cresceu apenas 0,4%, resultado inferior à meta de alta em torno de 5% (ou mid single digit, afetado pela pandemia.

Outro pilar é o crescimento do Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), também com a meta de alta de 5% em 2021 e para o triênio, podendo subir para a casa de dois dígitos (double digit) com a Oi. A companhia disse estar comprometida com a melhoria de sua rentabilidade, mesmo com os custos de preparação relativos à incorporação dos ativos móveis da Oi.

A TIM anunciou ainda a previsão de investimentos (capex) de aproximadamente R$ 4,4 bilhões em 2021 e R$ 13 bilhões no triênio, podendo ir a R$ 13,5 bilhões com a Oi. Segundo a tele, será mantida a estratégia de uma eficiente alocação de capital, caracterizada pela destinação do capex para projetos de digitalização, de automação e de novos modelos operacionais, bem como a implementação de projetos transformacionais de infraestrutura.

Por fim, a operadora projetou expansão da geração de caixa, medida pela equação: Ebitda menos capex sobre a receita de aproximadamente 24% em 2021, sendo maior ou igual a 29% em 2023, combinando os ativos da Oi.