Os chamados “diamantes de sangue” são joias extraídas de regiões em guerra e sob o controle de milícias criminosas. Cada vez mais as joalherias aderem a um movimento global para tirar essas pedras do mercado. A Tiffany&Co. acaba de anunciar que vai compartilhar com seus clientes a proveniência (região ou país) de todos os diamantes comercializados por ela. Eles serão registrados com um número de série “T&Co” exclusivo, gravado a laser e invisível a olho nu. A partir de 2020, a Tiffany também informará a localização das oficinas de lapidação e polimento das pedras. Essa prática já tem a adesão de várias joalheiras de alto luxo. No ano passado, a Chopard anunciou o uso de ouro 100% ético – livre de ilegalidades morais, sociais e ambientais.

(Nota publicada na Edição 1104 da Revista Dinheiro)