Qual é o perfil da Bahia Asset?
São mais de 40 anos de experiência. Temos R$ 7 bilhões sob gestão em fundos multimercados, de renda variável, renda fixa e previdência. Investimos continuamente em conhecimento e talentos. Nosso processo de investimento ocorre por meio de gestão ativa e debates construtivos entre Pesquisa e Gestão, áreas com mais de 40 pessoas.

Os juros no Brasil devem cair ainda em 2023?
Nosso cenário base é de queda apenas em 2024, mas há como ser antes. A proposta do arcabouço tem méritos ao recomendar controle de despesas, mas só sua divulgação não implica estabilização da dívida e das expectativas de inflação. A inflação de 3,0% perseguida pelo BC já não é crível, o governo deixou claro que quer subir a meta. É preciso que o novo alvo seja definido. Uma possível piora mais aguda da atividade local e global mudaria o balanço de riscos para inflação, permitindo
os juros caírem mais cedo.

Quais são os impactos dessas taxas elevadas nos EUA para os fundos do Bahia Asset?
Os juros no mundo estão acima do neutro. Ficarão assim por um tempo para fazer a inflação moderar e depois voltarão a cair. No Bahia, investimos em juros internacionais há bastante tempo e enxergamos oportunidades nesses ciclos, uma vez que multimercados têm flexibilidade para gerar retorno em momentos de alta e queda de juros.

Quais são as novidades do Bahia Asset?
Crescer nossa grade de fundos de previdência e a distribuição do Taipu, fundo que segue a estratégia de Renda Fixa e Câmbio do Maraú. Além de atuar como sempre fizemos no Maraú e Mutá, com consistência na busca pelo melhor risco e retorno de forma diversificada tanto em ativos quanto geograficamente.

NOTAS

Sparta lança Fiagro na bolsa

A Sparta, uma das mais tradicionais gestoras de fundos do Brasil, com
30 anos de mercado e R$ 8 bilhões sob gestão, listou na B3 na segunda-feira (3) seu primeiro fundo de investimento nas cadeias produtivas do agronegócio (Fiagro) imobiliário. O fundo com características de renda fixa de código CRAA11 investe os recursos em certificados de recebíveis do agronegócio (CRA). O produto captou R$ 30 milhões desde seu início em 2 de janeiro. O fundo fechou fevereiro com rentabilidade anualizada de DI + 3,8% e duration (duração média dos papéis) de 1,8 ano.

Crowdfunding gira r$ 75 milhões até março

As plataformas de investimento coletivo (crowdfunding) movimentaram R$ 74.732.376,67 em receita bruta até março, segundo dados da Quantum Finance. As plataformas Bloxs, Captable e DIVI.Hub lideram a lista, com 27, 26 e 13 emissões, respectivamente. O volume de emissões encerradas totalizou 137. As novas regras aprovadas pela CVM recentemente, que permitem rodadas de até R$ 15 milhões, três
vezes mais que o valor previsto anteriormente, deve impulsionar o crescimento dessa modalidade de investimento ainda este ano.

DWS lista dez BDRs de ETFs na B3

Um dos principais gestores de ativos do mundo, o Grupo DWS, com 821 bilhões de euros sob gestão, desembarcou no Brasil com sua divisão de fundos listados em bolsa (ETFs), os Xtrackers. A gestora DWS listou dez fundos na Bolsa (B3) no dia 29 via BDRs (Brazilian Depositary Receipts). “Como o segundo maior fornecedor global de ETFs, baseado na Europa, estamos animados por trazer os ETFs Xtrackers aos investidores aqui no Brasil”, afirmou o diretor global de vendas de Xtrackers do grupo, Simon Klein.