Baseada em modelos estatísticos, a revista britânica The Economist trouxe em seu site na manhã deste sábado a previsão de que o Brasil será o vencedor da Copa do Mundo de Futebol, que ocorre na Rússia. “Quatro anos depois de perder para a Alemanha, prevemos que o Brasil tem mais chances de ganhar, com 27% de probabilidade de levantar o troféu”, concluiu, lembrando da histórica derrota nacional por 7 a 1 contra o país europeu, em casa, em 2014. O primeiro jogo do Brasil em 2018 está marcado para amanhã, contra a Suíça. Os dois países fazem parte do Grupo E.

O site da revista explica que o modelo estatístico criado teve como objetivo tentar descobrir o que faz um país ser bom no futebol. “Vasculhamos dados históricos e analisamos dezenas de fatores que contribuem para o sucesso de uma equipe nacional”, explicou. Num vídeo que tem um tom divertido, o semanário disse que um dos pontos analisados foi o de quantos jogadores potenciais um país tem. A justificativa é a de quanto mais jogadores, maior a quantidade de talentos a serem escolhidos para suas equipes. Neste quesito, a liderança coube à Alemanha, com mais de 16 milhões de jogadores potenciais, enquanto a Islândia ficou na lanterna, com apenas 32 mil jogadores.

A popularidade do esporte foi outro fator que entrou no modelo da The Economist, que usou a ferramenta de buscas do Google para identificar o número de pesquisas relacionadas ao futebol. Isso contribuiu para o modelo ao mostrar a paixão de um país pelo “belo jogo”. Os países africanos ficaram no topo da análise neste quesito, enquanto Índia e Paquistão, nos últimos lugares. Recursos financeiros foram também um ponto analisado. “Quanto mais dinheiro um país tem para gastar em instalações e treinadores, melhores serão as suas chances na Copa do Mundo”, explicou a revista, indicando que Alemanha, Inglaterra e Suíça saem na dianteira da Copa do Mundo deste ano.

A publicação também comentou que existem alguns pontos fora da curva em seu modelo, como Croácia, Costa do Marfim e Uruguai. “A Croácia e o Uruguai têm populações pequenas e a Costa do Marfim não é um país rico. Então, o que os torna bons no futebol?”, questionou. Primeiro, o veículo britânico citou que os três países incentivam jovens jogadores a serem criativos. Em segundo lugar, que as extensas redes de olheiros capturam jogadores talentosos. Em terceiro, que eles exploram a rede global de know-how do futebol, tanto exportando jogadores para a Europa como trazendo os principais técnicos.