A Bolsa de Nova York fechou em alta nesta sexta-feira, assim como os principais mercados do mundo, impulsionada por sinais de retomada da atividade econômica nos Estados Unidos e por testes de um medicamento contra o novo coronavírus.

O índice Dow Jones avançou 2,99%, a 24.242,49 unidades, e o Nasdaq, 1,38%, a 8.650,14. O S&P 500 subiu 2,68%, a 2.874,56 pontos.

Esta foi a segunda semana consecutiva de alta da Bolsa de Nova York, desta vez de 2,2% para o Dow Jones, 6,1% para o Nasdaq e 3,1% para o S&P 500.

Apesar de vários indicadores terem mostrado o golpe da crise sanitária na economia americana, os corretores receberam positivamente, hoje, informações da Stat News apontando que os primeiros resultados de um estudo sobre um medicamento do laboratório Gilead (cuja ação subiu 9,73%) com pacientes que apresentam casos graves de Covid-19 são promissores. Analistas, no entanto, pedem prudência diante dos resultados, que ainda são preliminares.

Os operadores também viram com bons olhos o plano da Casa Branca para relançar a atividade econômica nos Estados Unidos, apresentado na noite de ontem.

Na Europa, as bolsas fecharam em alta. Paris subiu 3,42%; Frankfurt, 3,15%; e Londres, 2,82%. A Bolsa de São Paulo subiu 1,61%.

O preço do petróleo em Nova York voltou a cair hoje, 8,1%, ao nível mais baixo desde janeiro de 2002, em um mercado superabastecido, no qual, inclusive, torna-se difícil para os Estados Unidos armazenar o óleo cru.

O barril do West Texas Intermediate para entrega em maio se situou em 18,27 dólares, baixa de 1,60 dólar, nesta sexta-feira.

O barril do WTI para entrega em junho, que será a referência do mercado de Nova York a partir da próxima quarta-feira, caiu 2%, a 25,07 dólares.

O barril do Brent do Mar do Norte para entrega em junho subiu 0,90%, a 28,08 dólares, em Londres.

burs-jh/wai/pc/mis/mr/lb/mvv