A expansão das atividades na Floresta Amazônica coloca em risco mais de ⅔ das reservas indígenas e de áreas protegidas, segundo um relatório recém-publicado pela Rede Amazônica de Informação Socioambiental. A construção de estradas, mineração, barragens, exploração de petróleo, incêndios florestais e o desmatamento são as principais ameaças ao território. Dos 6.345 territórios indígenas localizados nos nove países amazônicos pesquisados, 2.042 (32%) estão ameaçados por dois tipos de atividades de infraestrutura, enquanto 2.584 (41%) estão pressionados por pelo menos um. Apenas 8% dos territórios seguem incólumes. No caso das 692 áreas naturais protegidas, 193 (28%) sofrem três tipos de ameaça ou pressão, enquanto 188 (27%) sofrem ameaças ou pressão de duas atividades.

(Nota publicada na Edição 1129 da Revista Dinheiro)