Foi como estagiário, aos 19 anos, que Rodrigo Galvão iniciou sua jornada na Oracle. Aos 35, ele havia subido todos os degraus até chegar à presidência da gigante de tecnologia fundada no Vale do Silício na década de 1970. Subir degraus, neste caso, não é apenas uma metáfora. No edifício que abriga a sede da companhia, no bairro do Morumbi, em São Paulo, uma escada de emergência foi adaptada para servir também como pista de cooper. Isso porque Rodrigo não é apenas um executivo que gosta de desafios nos negócios. Ele estimula os funcionários a praticar exercícios físicos como forma de promover a qualidade de vida. O uso de bicicleta como meio de transporte é algo corriqueiro para dezenas de pessoas que trabalham na Orcale — pelo menos era, até a pandemia obrigar o trabalho remoto.

O novo coronavírus, cuja espantosa velocidade de contágio e alta letalidade mudou radicalmente hábitos e relações sociais em todo o mundo, está agora no centro das atenções de empresas de tecnologia. E não é diferente na Oracle. Nas últimas semanas, a empresa implantou aplicativos em nuvem que reunirão os dados necessários para permitir que os profissionais de saúde tenham mais eficácia no tratamento ou prevenção da doença. É sobre esse e outros assuntos do campo da tecnologia que Rodrigo Galvão conversou com a Dinheiro agora há pouco, entrevistado pelo redator-chefe Edson Rossi. Assista aqui.