O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, disse na noite desta quarta-feira, 1º, que o ministro Teori Zavascki, morto em acidente aéreo no mês passado, deixou um “precioso legado pela incansável defesa da Constituição” e pela “ética e retidão com que pautava suas decisões”.

“Nesta abertura do ano judiciário eleitoral de 2017, quero registrar o profundo desconsolo pela imponderável e prematura perda de um dos mais estimados membros deste Colegiado”, disse Gilmar Mendes, ao abrir a sessão plenária do TSE. Teori era ministro substituto do TSE e colega de Gilmar não apenas no plenário do STF, mas também na Segunda Turma da Corte, responsável por julgar muitos processos da Operação Lava Jato, como recebimento de denúncia contra senador e deputado federal.

“Neste delicado e vertiginoso momento porque passa o nosso País, o sentimento de luto e tristeza se abateu sobre a magistratura e a sociedade brasileira pela inquestionável lacuna que a despedida de um homem público da envergadura do ministro Teori Zavascki imprime à nossa realidade institucional”, comentou o ministro.

Ao falar de Teori, Gilmar Mendes definiu o colega como um “notável magistrado, de conduta austera e de inestimável saber jurídico”. “Sua trajetória profissional irrepreensível e sua cordialidade no convívio pessoal nos transmitem a missão de dar continuidade ao seu mister de construção da justiça, da cidadania e de um processo democrático transparente e seguro”, afirmou Gilmar Mendes.