O presidente da República, Michel Temer, aproveitará a participação na 10ª Cúpula dos Brics, para fazer reuniões bilaterais com o presidente da China, Xi Jinping, e com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa. Os dois encontros foram confirmados para esta quinta-feira, 26: o primeiro pela manhã, e o segundo à tarde. Temer discursará na abertura da reunião plenária da cúpula, também na quinta-feira.

O avião presidencial chega a Joanesburgo no fim da tarde desta quarta-feira, 25,, no horário local, por volta das 12h no horário de Brasília. Conforme a Presidência, acompanham Temer no voo à África do Sul os ministros da Agricultura, Blairo Maggi; dos Transportes, Valter Casimiro; da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge; e da Casa Civil, Eliseu Padilha.

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, virá em voo separado e o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, já está na cidade.

Ainda nesta quarta, Temer vai posar para fotos ao lado do presidente sul-africano. Depois participará do jantar oferecido aos chefes de Estado e de governo de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, países que compõem o grupo. O país sede do Brics organizou uma apresentação cultural, o musical “O Legado de Ubuntu”, no encerramento do dia.

Na quinta-feira, Temer também participará à tarde de uma cerimônia de assinatura de atos e memorandos, como o acordo para instalação de uma sede do NDB, o Banco dos Brics, em São Paulo, que deverá funcionar a partir de 2019. O presidente ainda tem agenda em aberto ao longo do dia.

Na sexta-feira, 27, antes de retornar ao Brasil, Temer participará de discussões sobre o futuro dos Brics, no encontro chamado Retiro dos Chefes de Estado e de Governo do Brics. Depois, se encontrará em reunião ampla com presidentes e primeiros-ministros de países convidados, como Argentina, Jamaica e Turquia, além de uma série de países africanos: Angola, Botsuana, Eitópia, Gabão, Lesoto, Madagascar, Malaui, Maurício, Moçambique, Namíbia, Ruanda, República Democrática do Congo, Seicheles, Senegal, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia e Zimbábue. Ele descartou inaugurar um centro de treinamento da Embraer no país, conforme a Presidência.