A cidade de Buenos Aires recebe nos dias 30 de novembro e 1 de dezembro o encontro do G20. Vivendo forte crise econômica, o governo argentino teme por protestos e armou forte esquema de segurança para o evento. Todos os voos que passam por Buenos Aires durante o período serão desviados, e linhas de trem e metrô não irão funcionar na cidade.

O presidente Mauricio Macri declarou a sexta-feira como feriado nacional, e a ministra da segurança da Argentina, Patricia Bullrich, está encorajando cidadãos de Buenos Aires a viajarem durante o período. “Aproveitem o longo final de semana para viajar. Saiam na quinta-feira (29) pois as coisas estarão complicadas”, disse a ministra. São esperados pelo menos 33 protestos e eventos culturais contra o G20.

O cancelamento do funcionamento do transporte público também vale para cidades da região metropolitana de Buenos Aires, e irá afetar pelo menos 12 milhões de habitantes. Segundo Bullrich, a cidade estará com diversas barricadas e zonas de acesso restrito além de um esquema de segurança com cerca de 22 mil policiais prontos para “tomar decisões imediatas caso haja alguma violência”.

Há 12 dias, o governo americano enviou para Buenos Aires um time de segurança para auxiliar a segurança do G20. Eles irão fornecer cobertura aérea e de radar, e deixarão na região do Rio da Prata, barcos da marinha americana e uma frota de aviões de reconhecimento e reabastecimento junto com suporte de inteligência digital.

Não bastasse todos os problems e questões envolvendo uma reunião deste porte, a polícia argentina está com sinal de alerta ligado desde o último sábado (24), quando a caminho da final da Copa Libertadores, o onibus do Boca Juniors foi atacado por torcedores do time rival, River Plate, cancelando a partida.