“Um projeto deste tamanho precisa de pelo menos algumas centenas de milhões de dólares por ano para se manter”, explica Pavel Durov, o fundador do Telegram na altura em que revelou que a empresa planejaa começar a gerar receitas em 2021. O Telegram atingiu os 400 milhões de usuários em abril e chega agora aos 500 milhões em poucos meses.

Numa primeira fase, Durov quer introduzir uma plataforma de publicidade própria, em múltiplos canais, “que seja user-friendly, respeite a privacidade e permita cobrir os custos de servidores e de tráfego”, escreveu o executivo no seu canal do serviço.

+ Aplicativo promete fazer diagnóstico de anemia via selfie de unhas
+ Carteira Digital de Trânsito é o melhor aplicativo do governo federal

“Telegram vai começar a gerar receitas a partir do próximo ano com novos serviços de pagamento e uma plataforma publicitária”, afirmou Durov em um comunicado publicado na própria rede de mensagens.

A Telegram conseguiu recolher 1,7 bilhões de dólares em 2018 para investir num projeto de tokens blockchain, mas, depois de alguns atrasos e problemas com entidades reguladoras, a iniciativa parece estar suspensa.

Durov reforçou ainda que todas as funcionalidades do serviço vão continuar gratuitas e assumiu o compromisso de não introduzir publicidade nos chats ou nos grupos privados, por considerar que se trata de uma “má ideia”.

Em paralelo, a Telegram trouxe uma funcionalidade de chats de voz, semelhante às salas do Discord e que suporta alguns milhares de participantes em simultâneo.