Por Daniel Leussink e Chang-Ran Kim

TÓQUIO (Reuters) – Um membro da equipe olímpica de Uganda que foi diagnosticado com o coronavírus ao chegar ao Japão para os Jogos Olímpicos tem a variante Delta, informou a ministra da Olimpíada japonesa nesta sexta-feira, o que aumenta o temor de que o evento, que começa em menos de um mês, desencadeie uma nova onda de infecções.

Um técnico da delegação do país do leste africano teve um exame positivo depois de chegar ao Japão no sábado, e um segundo membro, um atleta, foi diagnosticado na quarta-feira depois de chegar à Izumisano, cidade que abriga a equipe, disseram autoridades anteriormente.

A ministra da Olimpíada, Tamayo Marukawa, disse em uma coletiva de imprensa que se descobriu que a pessoa que chegou no sábado tem a variante Delta altamente infecciosa, e que uma análise também está sendo realizada no segundo caso confirmado, disse a emissora pública NHK.

Marukawa disse que consultará outros ministros e manterá contato com aqueles que estão nos locais em questão para decidir as medidas necessárias, disse a NHK.

A maneira como o caso foi tratado gerou críticas de autoridades e especialistas locais e aumentou as preocupações sobre o que vem pela frente.

Embora um membro tenha sido diagnosticado com o vírus no aeroporto, o restante viajou à cidade-sede em um ônibus acompanhado por três autoridades municipais, disse um funcionário de Izumisano. Estas pessoas só foram designadas como “contatos próximos” dias depois.

O governador de Osaka, Hirofumi Yoshimura, disse aos repórteres que as delegações olímpicas deveriam ser mantidas no aeroporto ou nas proximidades se um membro for diagnosticado na chegada. Izumisano se localiza no município de Osaka.

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