Os juros futuros operam com viés de alta nesta sexta-feira, 17, apesar do enfraquecimento da moeda norte-americana no período da manhã. Depois de terem começado o dia perto da estabilidade, as taxas subiram, em sintonia com uma alta pontual do dólar mais cedo, e seguiam pressionadas.

Segundo um operador de renda fixa, o cenário político inspira cautela, com reforma da Previdência e chance de aumento de impostos no radar. “Os players estão começando a achar que não vão conseguir alcançar a meta de déficit de R$ 139 bilhões”, comentou o operador da Renascença DTVM Thiago Castellan.

Às 9h55, o DI para janeiro de 2018 estava em 10,010%, de 10,005% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2019 exibia 9,55%, de 9,54%, enquanto o vencimento para janeiro de 2021 estava em 10,00%, de 9,99% no ajuste anterior.

O investidor deve ficar atento nesta sexta à reunião do G-20, na Alemanha, da qual participam o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, e o ministro da Fazenda brasileiro, Henrique Meirelles. O mercado também digere a segunda prévia do IGP-M, que mostrou aceleração.

O IGP-M subiu 0,08% na segunda prévia de março, ante avanço de 0,02% na segunda prévia de fevereiro. Com o resultado, o índice acumula aumentos de 0,81% no ano e de 4,92% em 12 meses.

Também o IPC-S acelerou em duas das sete capitais pesquisadas na segunda quadrissemana de março em relação à primeira leitura do mês. No geral, o IPC-S subiu levemente de 0,34% para 0,35% entre os dois períodos.