Os juros futuros estão em alta na manhã desta quarta-feira, 8, pressionados pelo avanço do dólar e também do rendimento dos Treasuries no exterior. Os investidores estão em compasso de espera pelo relatório de emprego no setor privado dos Estados Unidos (10h15, de Brasília) – considerado prévia do payroll (relatório mais amplo de emprego) que sai na sexta-feira, e a entrevista, às 11 horas desta quarta, do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Os dados da produção industrial brasileira em janeiro vieram em linha com as projeções do mercado e colaboram para o viés positivo dos juros futuros, disse um operador. Às 9h49, o DI para janeiro de 2018 estava na máxima, em 10,245%, de 10,220% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2019 estava em 9,73%, de 9,70%, enquanto o DI para janeiro de 2021 exibia 10,05%, de 10,01% no ajuste de terça.

A produção industrial caiu 0,1% em janeiro ante dezembro, na série com ajuste sazonal, segundo divulgação desta quarta do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 1,80% a uma expansão de 1,00%, com mediana negativa de 0,10%.

Em relação a janeiro de 2016, a produção subiu 1,4%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de retração de 1,30% a avanço de 3,90%, com mediana positiva de 1,10%. No acumulado em 12 meses, a produção da indústria acumulou queda de 5,4%.