Os juros futuros seguem em baixa, na esteira do dólar fraco ante o real e outras moedas emergentes na manhã desta sexta-feira, 17. Mas a liquidez ainda é fraca, às vésperas do feriado de Segunda-feira (20).

Na quinta-feira, dia 16, as taxas futuras caíram na esteira do dólar ante divisas emergentes, incluindo o real, após a aprovação da reforma tributária nos Estados Unidos na Câmara dos Representantes. Nesta madrugada, o projeto de reforma tributária dos senadores também foi aprovado pelo Comitê de Finanças do Senado, por 14 votos favoráveis e 12 contrários.

A expectativa entre analistas, no entanto, é de que a votação no Senado deve ser mais difícil do que na Câmara. Pelo menos um republicano, o senador Ron Johnson, já declarou ser contrário à proposta do Comitê e mais cinco senadores do partido ainda não oficializaram o apoio, o que torna incerta a vitória da reforma tributária no Senado, apesar dos republicanos serem a maioria nas duas casas legislativas.

Às 9h48 desta sexta, o contrato de DI para janeiro de 2019 estava a 7,24%, de 7,26% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2020 caía a 8,50%, de 8,56% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 estava a 9,35%, de 9,41% no ajuste anterior. No câmbio, o dólar á vista caía 0,12%, aos R$ 3,2751.

Lá fora, em meio à alta de commodities (petróleo e cobre), o Dollar Index recuava 0,21% e a moeda americana perdia ante o peso chileno, a rupia indiana, o peso mexicano, o rublo russo e o rand sul africano.

Por volta das 9h30, os investidores olharam para a queda do volume de serviços prestados no País, de 3,7% no ano, e recuo de 4,3% em 12 meses, mas os dados não afetam as perspectivas de retomada gradual da economia doméstica e de corte de juro na reunião do Copom de dezembro.