A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da zona do euro atingiu a máxima histórica de 7,4% em março, superando o recorde anterior de 5,9% verificado em fevereiro, segundo dados finais divulgados nesta quinta-feira, 21, pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado de março, porém, ficou um pouco abaixo da leitura preliminar e da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 7,5% em ambos os casos.

O CPI recorde, que veio em meio aos impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia, intensifica pressões para que o Banco Central Europeu (BCE) aperte sua política monetária. A meta de inflação do BCE é de 2%.

Em relação a fevereiro, o CPI da zona do euro avançou 2,4% em março. Neste caso, o consenso do mercado era de aumento de 2,5%.

Apenas o núcleo do CPI do bloco, que desconsidera os preços de energia e de alimentos, teve ganho anual de 2,9% em março, um pouco menor do que a estimativa prévia de 3%.

Já no confronto com fevereiro, o núcleo do índice avançou 1,2% no último mês.