Por Colin Packham e Renju Jose

CANBERRA/SYDNEY (Reuters) – Sydney, a maior cidade da Austrália, registrou o dia mais letal da pandemia de Covid-19 nesta segunda-feira enquanto soldados e policiais montavam barreiras para limitar a circulação das pessoas, e Melbourne se viu diante de um toque de recolher noturno e mais duas semanas de lockdown.

Sydney, que está em sua oitava semana de lockdown, é o epicentro da terceira onda de Covid-19 da Austrália, que ameaça lançar a economia de 1,5 trilhão de dólares do país em sua segunda recessão.

A premiê de Nova Gales do Sul, Gladys Berejiklian, disse que sete pessoas de Sydney morreram de Covid-19 nas últimas 24 horas, cifra que ultrapassa o recorde diário estadual anterior registrado no início deste mês.

Berejiklian disse que seu Estado detectou 478 infecções, o maior aumento diário desde que a pandemia começou.

“Nossos números de transmissão comunitária estão perturbadoramente altos”, disse ela aos repórteres em Sydney.

“Cada morte é uma pessoa que tem entes queridos, que morreu em circunstâncias trágicas”, acrescentou.

As autoridades também confirmaram a morte de um garoto de 15 anos de Sydney que tinha meningite pneumocócica e Covid-19.

A Austrália confirmou 55 mortes desde 11 de julho, o que interrompe uma sequência de mais de três meses sem óbitos. No total, o país acumula 966 mortes de Covid-19.

(Por Colin Packham em Canberra e Renju Jose em Sydney)

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