Os Estados Unidos adiaram para 15 de dezembro as novas tarifas de 10% sobre US$ 300 bilhões de produtos importados da China, que haviam sido anunciadas para entrarem em vigor em 1º de setembro. Em nota, o Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR, na sigla em inglês) justificou medidas com base em questões de saúde e segurança nacional.

As autoridades afirmaram que a medida integra produtos eletrônicos, como smartphones, monitores de computador, além de brinquedos, calçados e itens de vestuário. Segundo a nota, outros produtos serão excluídos da lista de sanções e não terão seu valor de importação alterado em dezembro.

“Certos produtos estão sendo removidos da lista de tarifas com base na saúde, segurança, segurança nacional e outros fatores e não enfrentarão tarifas adicionais de 10%”, cita uma parte do comunicado.

Washington decidiu suspender a taxação após uma conversa entre o representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e o vice-primeiro-ministro chinês Liu He. Novas negociações devem ser encaminhadas em duas semanas.

O presidente Donald Trump anunciou no início do mês a retomada da taxação de produtos chineses, dando fim a uma trégua na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. Em resposta, Pequim desvalorizou o valor do Yuan no menor patamar desde 2008.