A suspensão neste verão (no hemisfério norte) das manobras conjuntas dos exércitos americano e sul-coreano enfraqueceram a sua preparação militar, declarou nesta terça-feira (25) o general Robert Abrams, o próximo comandante das forças americanas na Coreia do Sul.

A pausa nos exercícios militares decidida pelo presidente americano, Donald Trump, em sua histórica reunião de cúpula com o líder norte-coreano, Kim Jong Un, em junho, representou um “risco cauteloso” para melhorar as relações com Pyongyang, assinalou o general Abrams ao Congresso.

Mas houve “certamente uma piora no nível de preparação da força, nas forças combinadas”, acrescentou durante a sua audiência ante a Comissão das Forças Armadas do Senado, que deve confirmar a sua indicação.

Se isso acontecer, o general Abrams sucederá o general Vincent Brooks nesta posição que lhe outorga três cargos: comandante das forças americanas na Coreia do Sul, chefe do comando conjunto das forças sul-coreanas e comandante das forças da ONU na península.

Cerca de 28.500 soldados americanos estão na Coreia do Sul e seu treinamento com as tropas sul-coreanas é regular, mas o Pentágono anunciou em junho que suas principais manobras militares conjuntas neste país ficariam “suspensas indefinidamente”.