Por quase três décadas até sua aposentadoria, em 2003, o avião supersônico Concorde, produzido por um consórcio da britânica British Aircraft Corporation com a francesa Aérospatiale, foi um símbolo de glamour e velocidade, transportando passageiros por trechos como Nova York a Londres em apenas três horas e meia, a metade do tempo convencional. Mas agora os supersônicos devem voltar aos céus: as fabricantes americanas de aeroespaciais Aerion Corporation e Lockheed Martin anunciaram a última fase de desenvolvimento do modelo AS2 Supersonic para voos comerciais, com capacidade para 12 passageiros – o Concorde chegava a transportar 100 pessoas. A previsão é que o AS2 entre em operação a partir de 2025.

(Nota publicada na Edição 1052 da Revista Dinheiro)