A SulAmérica registrou lucro líquido após participação de não controladores de R$ 151,4 milhões no terceiro trimestre, elevação de 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado, de R$ 148,3 milhões. No comparativo trimestral, quando somou R$ 80,6 milhões, foi identificado incremento de 87,8%.

“O bom desempenho operacional no trimestre, combinado com a adequada gestão das despesas administrativas, mais do que compensou a já esperada menor contribuição do resultado financeiro decorrente da redução da taxa básica de juros (Selic)”, destaca o presidente da seguradora, Gabriel Portella, em relatório que acompanha as demonstrações financeiras da companhia.

O resultado financeiro da SulAmérica foi a R$ 200,9 milhões no terceiro trimestre, queda de 15,8% em um ano. No comparativo trimestral, o recuo foi menor, de 5,5%.

Os prêmios e receitas da seguradora alcançaram R$ 4,781 bilhões de julho a setembro, montante 7,6% maior ante um ano e de 9,7% em relação ao trimestre anterior. O empurrão veio, principalmente, do ramo de saúde e odontologia, que respondem pela maior parte do faturamento da companhia, com aumento de 13,1% e 8,0%, respectivamente.

“Mantivemos bons níveis de retenção e de vendas novas (no segmento de saúde), com aplicação de reajustes necessários para a manutenção do equilíbrio econômico das apólices, o que levou ao crescimento de receitas em todas as carteiras de planos coletivos”, explica Portella, em relatório.

O índice de sinistralidade da SulAmérica apresentou melhora de 0,6 ponto porcentual (p.p.) no terceiro trimestre ante um ano, para 76,3%. Em relação aos três meses anteriores, houve melhora de 4,5 p.p.. Como consequência, o índice combinado, que mede a eficiência operacional das seguradoras, foi a 99,1% ao final de setembro, melhora de 0,7 p.p. e de 3,9 p.p., nesta ordem. Neste caso, quanto menor, melhor. Acima de 100% indica prejuízo da operação.

O presidente da SulAmérica explica, em relatório, que o segmento de automóveis segue mostrando “importante recuperação na sinistralidade” apesar da elevação na frequência de roubo e furto de veículos em várias regiões do Brasil. “Esse desempenho é fruto do aprimoramento de nossa política de subscrição adequada ao nível de risco crescente dos últimos ciclos que, ainda que impacte o crescimento em um primeiro momento, traz necessária recuperação para a rentabilidade dessa carteira”, justifica o executivo.

O retorno recorrente (ROAE, na sigla em inglês) da SulAmérica foi a 13,1% ao final de setembro ante 13,5% em junho e 13,7% um ano antes.

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