O mercado da música nos Estados Unidos está dominado pelo streaming. Um levantamento feito pela Associação Americana da Indústria de Gravação, a RIAA, indicou que as plataformas de streaming cresceram 13% no ano passado, gerando US$ 11,1 bilhões.

Segundo a Variety, o valor representa cerca de 79% do mercado fonográfico norte-americano.

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Houve, ainda, um crescimento de 25% em relação a 2018 na receita de serviços de assinatura musical, levando o segmento a receber US$ 6,8 bilhões com os usuários. A quantia representa 61% do que foi gerado em dólares na indústria fonográfica.

Foram 60,4 milhões de assinaturas pagas, frente os 46,9 milhões de 2018, um salto de 29%. Isso revela que o mercado quintuplicou o número de assinantes em comparação a quatro anos atrás, quando foi registrado um total de 10,8 milhões de pagantes.

O estudo indicou que as vendas físicas agora representam 10% do mercado e o renascimento do vinil foi responsável por uma queda quase inexpressiva no segmento, absorvendo o ritmo negativo de 12% nas vendas dos CDs.

A alta foi de 19% para os “bolachões”, que geraram US$ 504 milhões, maior valor para os LPs desde 1988. Os CDs venderam algo em torno de US$ 615 milhões.

Por outro lado, os downloads, que fizeram uma ponte importante entre CDs e streaming, agora atingem apenas 8% do mercado, com uma queda de 18% entre 2018 e 2019. Segundo a RIAA, este foi o primeiro ano desde 2006 que o recolhido com os downloads pagos ficou abaixo de US$ 1 bilhão.