É incrível que um dos entretenimentos mais usados e estimados do mundo, os canais de streaming, ainda cobrem o que cobram – mais barato que TVs por assinatura, por exemplo. Especialistas citam a mais popular e precursora, a Netflix, como causa disso. Ela criou o patamar de preço.

Agora talvez possa abrir mão de uma de suas diretrizes, a de não ter publicidade no meio do conteúdo, para oferecer uma assinatura ainda mais barata – foi o que quase deu a entender o CFO do canal, Spencer Neumann. Se fizer isso, seguirá os passos de uma que vem logo atrás, a Disney+, que prepara essa possibilidade.

Parte desse protagonismo dá à Netflix alguns privilégios, como não dar satisfação sobre audiência, quantidade de assinantes em cada país, custos de produção de filmes e retorno. “Estamos cobrando aquilo que acreditamos que valemos”, disse Neumann, em conferência com a Morgan Stanley.

(Nota publicada na edição 1266 da Revista Dinheiro)