Com base na Bélgica, a Space Applications Services está construindo três reatores experimentais que serão usados ​​no processo de produção de oxigênio a ser testado na lua como parte da missão planejada em 2025.

No ambiente lunar, a técnica desenvolvida irá dividir o regolito lunar, que é conhecido por consistir até 45% de oxigênio, em ligas metálicas e oxigênio puro. A sujeira da lua neste processo é usada como um cátodo, o eletrodo através do qual uma corrente elétrica entra na célula eletrolítica, liberando oxigênio no processo.

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Embora transportar suprimentos de oxigênio da Terra funcione bem para viagens espaciais de curta duração ou missões que podem ser facilmente reabastecidas, o oxigênio produzido localmente será a chave para manter a presença humana de longo prazo em qualquer corpo celeste, dizem os defensores da exploração.

As ligas metálicas que sobrarem após a extração do oxigênio também não serão desperdiçadas. No futuro, eles poderiam ser usados ​​para fabricar componentes para uma base lunar ou uma estação marciana, por exemplo, com impressão 3D.

A Space Applications Services também está estudando outra técnica para extração de oxigênio do solo lunar: a redução de ilmenita com hidrogênio. Ilmenita é um minério rico em titânio encontrado em algumas áreas da lua. A técnica de redução envolve assar o regolito em um recipiente fechado junto com gás hidrogênio. Na presença de calor, o oxigênio da ilmenita reage com o hidrogênio e forma vapor d’água, que pode então ser dividido em oxigênio e hidrogênio.

Além de sustentar a tripulação, o oxigênio e o hidrogênio fabricados na lua poderiam ser usados ​​como combustível para missões que se aventurassem mais fundo no sistema solar, por exemplo, a Marte.