O megainvestidor George Soros, um dos homens mais ricos do mundo, acaba de entrar como sócio na startup brasileira CargoX. Ao lado do Goldman Sachs, do Qualcomm Ventures e de outros investidores, o fundo de Soros botou R$ 66 milhões na empresa. Desde sua fundação, em março de 2016, a companhia já recebeu um total de R$ 112 milhões. Conhecida como a Uber dos caminhões, por conectar motoristas, pequenas transportadoras e empresas que precisam transportar suas cargas, a CargoX chamou a atenção dos investidores pelo seu crescimento acelerado. “Temos 250 mil motoristas cadastrados e 1 mil clientes”, diz o argentino Federico Veja, CEO e fundador da companhia. São desde pequenas a grandes empresas, como a Unilever.

 

Foco no agronegócio

Tal qual a Uber, a CargoX tem atraído a ira de empresas do setor. “Já estamos sentindo isso por parte de empresários que vieram discutir conosco na última Fenatran”, diz Vega sobre a feira de transporte. Em pouco mais de 1 ano de vida, a empresa já conta com 220 funcionários e seis escritórios espalhados por Brasil e Argentina. “Vamos abrir mais nove escritórios até o fim de 2018 e chegar a 1 mil funcionários”, diz Vega. O foco é, sobretudo, o agronegócio. Detalhe: um dos cofundadores da CargoX é Oscar Salazar, que também é cofundador da Uber.

(Nota publicada na Edição 1044 da Revista Dinheiro)