Dois fundos institucionais americanos, um deles formado por uma associação de professores aposentados da Califórnia, estão pressionando a Apple, comandada por Tim Cook, para tomar medidas que ajudem os pais a limitar o uso de celulares por seus filhos. Os fundos, que juntos detêm US$ 2 bilhões em ações da companhia, afirmaram em uma carta aberta que o vício de crianças está se tornando uma “crise de saúde pública”. Em contrapartida, outros acionistas defendem os produtos da companhia. “Nós investimos em coisas que são viciantes”, disse, à Reuters, Ross Gerber, CEO da gestora de investimentos Gerber Kawasaki. Em comunicado, a Apple afirmou que está planejando novas ferramentas que permitam melhor controle pelos pais.

(Nota publicada na Edição 1052 da Revista Dinheiro)