O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, tem acompanhado as discussões dos presidenciáveis ao redor do déficit primário que será de R$ 139 bilhões neste ano. “Só tem duas maneiras de reduzir o déficit: diminuindo despesas ou aumentando a receita”, diz ele. Pelas contas conservadoras da equipe econômica, o superávit, com a reforma da Previdência e o teto dos gastos, só viria em 2022. Sem o teto dos gastos, como alguns candidatos estão dizendo, ficaria inviável. “Aí não vai ter saída que não seja aumentar impostos e a economia não vai crescer”, diz Guardia.

(Nota publicada na Edição 1084 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Hugo Cilo)