A internet, definitivamente, impôs uma mudança brutal aos produtores de vídeo no mundo inteiro. E, se antes as redes estavam concentradas nos canais de televisão tradicionais, agora elas surgem com dezenas e até centenas deles espalhados pelo YouTube. É o caso da Snack, rede com mais de 50 talentos e canais em seu portfólio. Fundada em 2014, ela conta com 16 milhões de inscritos e seus vídeos anotam a marca de 70 milhões de views por mês. “Os influenciadores digitais são as novas celebridades, é para onde o dinheiro está migrando”, diz Nelson Botega, CEO da Snack. Exagero? Em 2014, a Disney pagou US$ 750 milhões pela Maker Studios, a empresa americana que serviu de inspiração para a brasileira Snack.


Arrasa quarteirão

E mais uma ação do YouTube promete mexer com as produtoras de conteúdo e os canais de televisão no Brasil. Trata-se da entrada do serviço YouTube Red no País. O canal pago, via assinatura, nos mesmos moldes do Netflix deverá desembarcar por aqui no ano que vem. Por enquanto, ele funciona nos EUA, na Austrália, na Nova Zelândia, na Coreia do Sul e no México. Detalhe: comprado pelo Google, em 2006, por US$ 1,65 bilhão, o YouTube é avaliado atualmente em mais de US$ 100 bilhões.

(Nota publicada na Edição 1024 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Machado da Costa)