O sexo virtual já é uma realidade para muitas pessoas. Nos Estados Unidos, o trabalho sexual tem sido uma ocupação praticamente virtual há muitos anos e a pandemia acelerou essa tendência. Em março e abril, por exemplo, o OnlyFans teve um crescimento de 75% em novos usuários e criadores de conteúdo. As opções vão de sexo virtual até venda de produto ou de uma boa conversa.

De acordo com informações do O Globo, muitas cam models (modelos que realizam atos sexuais por meio de câmera web) fazem esse trabalho em tempo integral. Outras veem como uma oportunidade de ganhar dinheiro, já que o valor hora de trabalho pode ser bem mais alto do que o que se paga em outras atividades, sem contar que não exige que você saia do seu quarto ou apartamento.

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Uma estudante de 19 que pediu para não ser identificada citada pelo O Globo disse que tinha que trabalhar muitas horas como babá para ganhar US$ 250, o que ganha em poucas horas trabalhando com sexo online.

Atuando principalmente pelas redes sociais, uma trabalhadora do sexo de Seatle, que prefere não se identificar, vende lingerie que varia de US$ 50 a US$ 400. Ela também já vendeu prendedores de cabelo, sutiãs, meias de ginástica, meias-calças e biscoitos caseiros que custam US$ 200 o lote.

Segundo a publicação, quando ela começou a trabalhar com sexo em 2012, ela ganhava cerca de US$ 10 mil por mês, o que lhe permitiu pedir demissão do emprego em uma cafeteria e se mudar para um apartamento melhor.

Ela chegou a receber, por exemplo, cerca de US$ 800 por semana com algumas fontes de renda diferentes, incluindo a venda de fotos de seus pés.

Com curso superior e quase 30 anos, Mz. Kim, apelido da pessoa que também preferiu não se identificar, trabalhava na indústria de tecnologia e agora atua em tempo integral online como dominatrix. Ganha entre US$ 18 mil a US$ 22 mil por mês. E por mais de uma vez, ela vendeu um par de meias por US$ 850 e uma meia-calça por US$ 1.500.

Mz. Kim disse que, mesmo com a pandemia da covid-19, seu negócio online está expansão. Como muitos dos seus clientes, eles estão em casa e precisam de orientação, de compreensão e de uma voz forte e reconfortante.