A arrecadação do setor de seguros brasileiro somou R$ 23,6 bilhões em janeiro deste ano, alta de 17,6% em comparação a igual mês do ano passado. Nos 12 meses findos em janeiro, o aumento da receita atingiu 12,6%, com o recorde de R$ 273,7 bilhões.

Os resultados não incluem receitas da saúde suplementar e do seguro de Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres (DPVAT). Em janeiro de 2019, em comparação ao mesmo mês do ano anterior, o crescimento da receita do setor segurador foi de 12,2%.

O presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSEG), Marcio Coriolano, disse hoje (20) que a maior contribuição para o crescimento da arrecadação em janeiro foi do seguro Vida Risco (+23,21%) e os previdenciários Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), com aumentos da ordem de 12,16% e 33,90%, respectivamente.

Também contribuiu o ramo Patrimonial, do segmento de danos e responsabilidades, com expansão de 12,27%.

Desafio

Na avaliação de Coriolano, “foi um começo de ano melhor do que ocorreu em 2019”.

A pesquisa feita pela federação mostra, entretanto, que, em relação ao mês imediatamente anterior, o resultado de janeiro sofreu retração de 15,8%, já esperada, diante das fortes vendas do final do ano passado.

O presidente da entidade afirmou que o desafio agora é sustentar os resultados registrados em 2019 e em janeiro de 2020. Ele afirmou que devido à pandemia de coronavírus e ao isolamento imposto à população para a prevenção da doença Covid-19, a atividade econômica deverá enfrentar um cenário de contração.

“Há grande consenso sobre o impacto adverso das necessárias medidas que vêm sendo tomadas pelos governos sobre a produção, o emprego e a renda.”