A alta de 2,9% no volume de serviços prestados no País em agosto ante julho foi a maior para o mês dentro da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços, iniciada em janeiro de 2011 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em três meses de avanços, os serviços acumularam uma expansão de 11,2%, número ainda insuficiente para cobrir as perdas de 19,8% de fevereiro a maio.

A taxa dos últimos 12 meses recuou 5,3% em agosto, o resultado negativo mais intenso da série histórica deste indicador, iniciada em dezembro de 2012.

Quatro das cinco atividades de serviços registraram crescimento na passagem de julho para agosto, segundo os dados da pesquisa. Os serviços prestados às famílias tiveram alta recorde de 33,3%, mas ainda operam 41,9% abaixo do patamar de fevereiro, pré-pandemia. Os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio avançaram 3,9%, acumulando um ganho de 18,8% em quatro meses de avanços, após uma perda de 25,2% em março e abril.

Os demais avanços ocorreram nos serviços profissionais, administrativos e complementares (1,0%) e nos outros serviços (0,8%). A única perda ocorreu nos serviços de informação e comunicação (-1,4%), após avançar 6,3% entre junho e julho.