A Natura reportou um lucro líquido contábil, que inclui os efeitos da norma IFRS 16, de R$ 55,9 milhões no segundo trimestre deste ano, desempenho 75,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Excluindo os impactos da regra, o lucro foi de R$ 66,6 milhões, 109,4% superior ao reportado no segundo trimestre de 2018.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação), uma das linhas que recebeu mais impulso com a implementação do IFRS 16, atingiu R$ 557,5 milhões entre abril e junho, alta de 66,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Desconsiderando os efeitos do IFRS 16, o Ebitda foi de R$ 424,7 milhões, alta de 27%.

A receita líquida consolidada somou R$ 3,403 bilhões no segundo trimestre, alta de 9,8%. Em bases ajustadas, que exclui os efeitos não considerados como recorrentes ou não-comparáveis entre os períodos, a receita cresceu 7,7%.

Semestre

Nos primeiros seis meses de 2019, o lucro líquido da Natura chegou a R$ 69,4 milhões, alta de 23,5% em relação ao primeiro semestre do ano passado. Sem IFRS 16, o montante subiu 92,2%, para R$ 108 milhões.

Já o Ebitda saltou 54%, para R$ 1,006 bilhão. No critério sem IFRS 16, a linha subiu 16,6%, para R$ 761,6 milhões.