A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira, 6, por três votos a um, manter a prisão do advogado Thiago Aragão Gonçalves Pereira e Silva, sócio do escritório de advocacia de Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sérgio Cabral.

Aragão foi preso em janeiro deste ano na Operação Eficiência, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro, apontado como “braço direito” de Adriana. Ele é suspeito de receber na própria casa cerca de R$ 1 milhão em dinheiro proveniente de propinas do esquema de corrupção montado no governo de Sérgio Cabral. O advogado também teria presenciado o pagamento de propinas ao escritório.

Embora a defesa alegue que não há provas suficientes para justificar a prisão preventiva de Aragão, a Segunda Turma do STF manteve a decisão. Votaram a favor da manutenção da prisão os ministros Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Edson Fachin. Pela soltura, votaram Gilmar Mendes e Dias Toffoli, que apontaram alongamento do tempo de prisão.