A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo paga passagens a moradores de rua ou dependente químico da capital que desejem voltar ao Estado ou cidade natal.

A secretaria afirmou que apenas quem manifestar o interesse em deixar São Paulo será avaliado pelo município. Se for da vontade da pessoa, uma equipe de assistentes sociais pesquisa se existem familiares ou amigos que podem acolher e dar suporte em seu retorno. Segundo a administração Doria, são oferecidas, em média, 100 passagens mensalmente. Em 2016, 1.416 pessoas foram atendidas.

De acordo com a pasta, já existe desde 2003 o Centro de Referência do Migrante no Terminal Rodoviário do Tietê, que oferta kit viagens, refeições, passes de Metrô, encaminhamento para serviços socioassistenciais e passagens rodoviárias.

Neste domingo, 11, o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Filipe Sabará, divulgou um vídeo nas redes sociais, acompanhado de um suposto morador de rua, identificado como Antônio, em que o presenteou com uma passagem para São Luís, no Maranhão.

O secretário fala que o homem foi atendido na unidade de atendimento emergencial (UAE), instalada desde o dia 5 em contêineres na Rua General Couto de Magalhães, região central, e levado ao Terminal Rodoviário do Tietê, na zona norte da capital.

No vídeo, o secretário de Doria, exibe um kit recebido por Antônio com escova de dente, toalha, sabonete e cobertor e ressalta que agora “ele está voltando com dignidade”.