Um sargento da Polícia Militar morreu depois de ter a moto que pilotava atingida por um carro, na manhã deste domingo, 10 , em uma avenida de Jarinu, interior de São Paulo. O policial, Mateus de Oliveira, de 44 anos, atuava na 3ª Companhia do 26° Batalhão da Polícia Militar, em Cajamar, na Região Metropolitana de São Paulo, e seguia de moto para o local do trabalho. De acordo com a Polícia Militar, o causador do acidente, Lucas Guilherme Lopes Silva, de 22 anos, estava embriagado. Ele fugiu do local do acidente, mas foi preso.

Conforme a Polícia Civil, os policiais militares que atenderam a ocorrência relataram que o motorista dirigia seu carro, um Vectra, na contramão e acabou colidindo com a moto do sargento num trecho urbano da Estrada Atilio Squizato. O policial morreu na hora. O motorista fugiu do local sem prestar socorro e foi localizado em sua casa, no Jardim Maracanã. Ele teria confessado a ingestão de bebidas alcoólicas e acabou autuado por embriaguez ao volante.

O delegado entendeu que, por ter bebido e dirigido na contramão, ele assumiu o risco de matar, crime considerado de homicídio com dolo eventual. Não foi fixada fiança e o motorista foi levado para a Cadeia Pública de Piracaia. Ele deve ser apresentado para audiência de custódia, no Fórum de Jarinu, provavelmente nesta segunda-feira, 11. Silva não tinha advogado constituído até esta tarde.

Um projeto aprovado pela Câmara dos Deputados na quarta-feira, 6, altera o Código de Trânsito Brasileiro, aumentando o rigor para a morte no trânsito por motorista embriagado. A partir de agora, um motorista alcoolizado acusado de homicídio poderá ser preso preventivamente e terá pena de cinco a oito anos de reclusão, mas falta ainda a sanção do presidente Michel Temer (PMDB). Até então, a pena era de dois a quatro anos de prisão.