A cidade de São Paulo não vai criar um critério para ordenar a fila de vacinação prioritária contra a covid-19. O secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, afirmou nesta quinta-feira (14) será “porta aberta”.

“O idoso, estando dentro do critério estabelecido pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e pelo Ministério da Saúde, chega na unidade, ou nós vamos até onde ele está, e será vacinado. Colocar mais critério, ao invés de evitar aglomeração, que é o nosso objetivo, ao ter uma rede capilarizada, pode causar aglomeração”, considerou o secretário.

+ Covid-19: Anvisa cobra Fiocruz e Butantan informações sobre vacinas
+ Avião que buscará vacinas na Índia parte amanhã à noite do Recife

Os idosos atendidos em instituições de longa permanência, casas de repouso, por exemplo, serão vacinados por profissionais que irão até o local para realizar a imunização. Na ocasião, os funcionários dessas instituições também serão vacinados.

Segundo o secretário, a Capital paulista terá até 3.000 postos de vacinação, dependendo da quantidade de doses que a cidade receber. Ao todo serão 1.000 postos fixos.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse também nesta quinta-feira que a vacinação começará na próxima quarta-feira (20) em todo o País.

Pelo Plano Nacional de Vacinação, os profissionais de saúde, idosos a partir dos 75 anos e pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) estarão no primeiro grupo de imunização.

Na sequência, estão as pessoas com 60 a 74 anos e depois quem tiver comorbidades, como diabetes mellitus, hipertensão arterial grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave.