O Estado de Santa Catarina registrou 38 ataques de facções criminosas a 19 cidades desde quarta-feira, 31. A Secretaria de Segurança Pública informou que 29 pessoas foram presas em resposta à ação dos bandidos. No domingo, 3, bombas foram lançadas a um prédio público, um fórum foi alvo de disparos, um agente ficou ferido e dois suspeitos foram mortos em confronto com a Polícia Militar.

Em Palhoça, na Grande Florianópolis, duas bombas foram lançadas pela manhã contra a sede do Departamento de Administração Prisional (Deap), atingindo uma viatura. Durante a madrugada, um PM foi ferido com um tiro no pé em confronto com criminosos na região da Vila União, em Florianópolis.

Na noite de domingo, o Fórum de Navegantes foi alvo de quatro disparos por volta das 19 horas. Pouco tempo depois, na cidade vizinha Itajaí, a PM entrou em confronto com bandidos depois que a sede da 2ª Companhia do 1º Batalhão de Polícia Militar foi alvo de disparos. Um homem de 26 anos e um adolescente morreram na troca de tiros.

Ações

A sede administrativa do governo de Santa Catarina, em Florianópolis, foi alvo de dez disparos entre a tarde de quinta e a madrugada desta sexta, 1º de setembro. O Estado liga a série de ataques a facções, incluindo o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Na semana passada, o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, disse tratar-se de um movimento nacional. “É uma situação que desafia o Brasil todo, um movimento nacional do crime organizado. A polícia está trabalhando em duas vertentes, todo o processo de inteligência está ativo 24 horas por dia, conduzindo todas as informações”, afirmou o governador.