Os Estados Unidos impuseram sanções nesta sexta-feira a pesquisadores de energia nuclear iranianos e expressou que a medida é advertência para os jovens cientistas seguirem os mesmos passos para fabricar uma bomba em seu país.

“Seremos implacáveis em negar ao Irã a capacidade de participar da proliferação de WMD (armas de destruição em massa, em português)”, justificou o secretário de Estado, Mike Pompeo.

O chefe da diplomacia americana se encontra em turnê pelo Oriente Médio para tentar formar uma frente unida contra o Irã.

Ao todo, 14 pessoas e 17 entidades são alvo de sanções no âmbito da “campanha de pressão máxima” de Washington contra Teerã, informou Pompeo no Twitter.

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos expressou sua preocupação pela persistência da Organização de Inovação e Pesquisa Defensiva (SPND), organismo submetido ao Ministério da Defesa iraniano, que poderia retomar programas de trabalho considerados inaceitáveis por alguns, para Washington.

Um alto funcionário dos Estados Unidos, disse sob anonimato à imprensa, que os Estados Unidos tinha a intenção de “continuar estigmatizando o SPND e a retomada de seus programas pendentes”.

As sanções tem por objetivo especialmente “dificultar o recrutamento da próxima geração de cientistas que trabalhem em armas nucleares ilegais”, acrescentou.