Dia 26 seria o dia de chegada do Galaxy Fold. Mas a Samsung resolveu adiar tudo, sem nova data definida, depois que os primeiros jornalistas que receberam aparelhos para avaliações notaram que as telas dobráveis não suportaram o básico: dobrar. O impacto financeiro será irrelevante. A previsão era vender 1 milhão de aparelhos este ano, o que não chega a 0,4% do que foi comercializado pela marca em 2018 (291 milhões). Tanto que as ações mal se mexeram e caíram menos de 1% entre sexta-feira e terça-feira, o dia seguinte ao adiamento. O problema está na imagem. A Samsung, que já teve uma desastrada temporada de celulares autocomburentes em 2016, pode ser ultrapassada pelas chinesas Huawei ou Xiaomi, que correm para lançar um modelo dobrável.

(Nota publicada na Edição 1118 da Revista Dinheiro)