As autoridades de saúde de Samoa determinaram o fechamento das unidades de pré-escola neste pequeno país do Pacífico para tentar conter uma epidemia de sarampo, que teria provocado três vítimas fatais.

O Departamento de Saúde decidiu que estas instituições devem permanecer fechadas para conter a epidemia, anunciou um porta-voz do primeiro-ministro Tuilaepa Malielegaoi.

A fonte informou que o fechamento de todas as escolas estava sendo examinado.

O Departamento de Saúde suspeita que duas crianças – uma de oito meses e outra de 14 meses – morreram vítimas da epidemia, assim como um adulto de 37 anos.

Samoa declarou uma epidemia nacional de sarampo em meados de outubro. Esta semana as autoridades anunciaram a suspeita de 314 casos, 15 deles confirmados.

O Departamento de Saúde pediu aos habitantes que compareçam a clínicas de vacinação e alertou que o sarampo é altamente contagioso.

“É importante não entrar em pânico e seguir as recomendações médicas se as suas condições ou as de um membro da família piorarem”, afirmou o Departamento em uma mensagem à população.

Normalmente, o sarampo causa erupções cutâneas, febre e pequenas feridas na boca. No entanto, casos mais graves provocam complicações como cegueira, pneumonia, desidratação grave e até danos cerebrais.

De acordo com especialistas, Samoa tem um índice muito reduzido de vacinação contra o sarampo, de aproximadamente 30%.