Por Lisandra Paraguassu e Ueslei Marcelino

BRASÍLIA (Reuters) – O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou nesta quarta-feira que o inquérito da Polícia Federal em que é investigado em um esquema de facilitação de exportação ilegal de madeira não tem consistência e que o ministro-relator no Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, foi “induzido a erro” pela autoridade policial.

PF aponta esquema de contrabando de madeira no Meio Ambiente em operação que envolve Salles

Salles afirmou que não teve acesso ainda aos autos, mas que ele e os servidores acusados sempre estiveram à disposição para prestar esclarecimentos e sempre agiram dentro do “bom senso, respeito às leis e ao devido processo legal”.

“Entendemos que esse inquérito, pelo pouco que sabemos, foi feito de maneira que induziu o ministro-relator a erro para dar impressão que teria havido uma ação concatenada de agentes públicos. Essas ações jamais aconteceram”, afirmou.

Salles disse ainda que já conversou com o presidente Jair Bolsonaro, a quem teria dito que não há substância nas acusações e tudo deve ser esclarecido rapidamente com o decorrer das investigações.

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