O presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Guimarães Junqueira, afirmou hoje que povos indígenas atendidos por médicos cubanos devem ser os mais prejudicados pelo fim da participação de Cuba no programa Mais Médicos.

“A assistência nas aldeias é feita quase que exclusivamente por médicos cubanos. Ali, nenhum outro médico quer ficar”, disse Junqueira. Ele afirmou ter sido surpreendido com a nota do governo cubano anunciado o fim da participação no programa Mais Médicos. O rompimento foi anunciado hoje em Havana.

Junqueira disse estar em contato com a embaixada de Cuba. De acordo com ele, 1.600 vagas do programa estão abertas. “Mesmo confirmada a saída, não há como retirar os 8 mil médicos de um dia para a noite. Certamente haverá um prazo”, afirmou.