O Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) estima em relatório que a saída de capital de mercados emergentes registrou recorde de US$ 83,3 bilhões em março. A instituição diz que, diferentemente de janeiro e do início de fevereiro, quando as saídas de capital foram restritas aos emergentes da Ásia, no mês passado houve fluxos de saída recorde em todas as regiões de emergentes.

O patamar de saída supera o visto na última crise financeira global e no temor com a desvalorização cambial chinesa em 2015, compara o IIF.

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As cifras da catástrofe econômica e social

A saída de mercados de ações de emergentes representou US$ 52,4 bilhões e as saídas dos mercados de dívidas ficaram em US$ 31,0 bilhões em março, segundo o IIF.

Em fevereiro, o fluxo líquido de capital para os emergentes “virtualmente parou”, com apenas US$ 200 milhões.

O IIF diz que os números apontam para uma “repentina parada” nos emergentes, graças a uma combinação de incerteza com a disseminação do coronavírus e a grandes choques no preço do petróleo e nos mercados financeiros.